Tecnologia e Sociedade
Objetivos
Levar os alunos a refletir sobre como a tecnologia é desenvolvida para ser utilizada em contextos sociais específicos, ao mesmo tempo em que impacta na vida cotidiana possibilitando novos arranjos sociais.
Conteúdos
Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia; Sociologia da Tecnologia.
Tempo estimado
Quatro aulasPlano de Aula
Levar os alunos a refletir sobre como a tecnologia é desenvolvida para ser utilizada em contextos sociais específicos, ao mesmo tempo em que impacta na vida cotidiana possibilitando novos arranjos sociais.
Conteúdos
Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia; Sociologia da Tecnologia.
Tempo estimado
Quatro aulasPlano de Aula
Desenv
olvimento
1ª aula
Questionar os alunos sobre os seus hábitos relacionados ao uso de aparelhos tecnológicos:
- Quais tecnologias de comunicação utilizam - celular, computadores, e-mail etc?
- Fazem parte de alguma redes social? Qual?
- Quanto tempo passam conectados à internet?
- Quais ferramentas ele
Desenvolvimento
1ª aula
Questionar os alunos sobre os seus hábitos relacionados ao uso de aparelhos tecnológicos:
- Quais tecnologias de comunicação utilizam - celular, computadores, e-mail etc?
- Fazem parte de alguma redes social? Qual?
- Quanto tempo passam conectados à internet?
- Quais ferramentas eletrônicas utilizam para realizar os trabalhos escolares?
Em seguida, relacionar o tema das inovações tecnológicas com o dia-a-dia dos estudantes. Comentar com a turma como as atividades de estudo se modificaram nos últimos anos e mostrar aos alunos que eles são parte do grupo de atores sociais que influenciam a tecnologia e são por ela influenciados.
Baseado no texto abaixo e nas leituras sugeridas faça uma breve exposição oral sobre as relações entre Ciência, Tecnologia e Sociedade (aproximadamente 20 minutos).
Texto de apoio
As posturas mais comuns frente às novas
tecnologias estão relacionadas, por um lado, à resistência às
inovações e, por outro, à adoção indiscriminada delas. Na
maioria dos casos, as relações entre Ciência, Tecnologia e
Sociedade são percebidas a partir de uma suposta separação entre
as três áreas. Com isso, a análise se restringe a explicações
sobre os impactos da ciência e da tecnologia sobre a sociedade, que
deve escolher se adota ou não as novas teorias e artefatos
tecnológicos disponíveis.
Debates mais recentes dentro do campo dos Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia propõem uma superação dessas perspectivas e sugerem tratar as três esferas como resultado de associações entre elementos diversos - sejam eles sociais, técnicos ou científicos. Abandonam-se, portanto, as visões deterministas, catastróficas ou utópicas sobre a Ciência e a Tecnologia, em detrimento de um maior detalhamento sobre os processos de constituição das relações sociais atuais.
Nesta perspectiva, fica claro que a tecnologia é desenvolvida para ser utilizada em contextos sociais específicos, mas acaba impactando a vida cotidiana e abrindo espaço para novos arranjos sociais. Tomando como exemplo o surgimento da calculadora eletrônica, percebemos que ela aparece para resolver o problema da agilidade para fazer contas. Sua criação, no entanto, abre precedente para desenvolvimento de funções mais elaboradas e acaba sendo a ponte para a elaboração de modelos mais modernos.
Com isso, cada vez mais, engenheiros, profissionais de marketing e sociólogos precisam atuar em sincronia. Está nas mãos deles não só desenvolver novos produtos, mas também gerar diferentes necessidades de mercado e compreender estes arranjos ao mesmo tempo sociais, técnicos e científicos.
Debates mais recentes dentro do campo dos Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia propõem uma superação dessas perspectivas e sugerem tratar as três esferas como resultado de associações entre elementos diversos - sejam eles sociais, técnicos ou científicos. Abandonam-se, portanto, as visões deterministas, catastróficas ou utópicas sobre a Ciência e a Tecnologia, em detrimento de um maior detalhamento sobre os processos de constituição das relações sociais atuais.
Nesta perspectiva, fica claro que a tecnologia é desenvolvida para ser utilizada em contextos sociais específicos, mas acaba impactando a vida cotidiana e abrindo espaço para novos arranjos sociais. Tomando como exemplo o surgimento da calculadora eletrônica, percebemos que ela aparece para resolver o problema da agilidade para fazer contas. Sua criação, no entanto, abre precedente para desenvolvimento de funções mais elaboradas e acaba sendo a ponte para a elaboração de modelos mais modernos.
Com isso, cada vez mais, engenheiros, profissionais de marketing e sociólogos precisam atuar em sincronia. Está nas mãos deles não só desenvolver novos produtos, mas também gerar diferentes necessidades de mercado e compreender estes arranjos ao mesmo tempo sociais, técnicos e científicos.
Finalizar com uma provocação sobre como as
inovações tecnológicas influenciam a vida em sociedade e
vice-versa. Questionar os alunos sobre o impacto de instrumentos como
a imprensa, a luneta, o microscópio, o tear, o automóvel, o
telefone, o avião, o computador, a internet e o celular nas relações
humanas. Dê um tempo para que a turma discuta em sala.
2ª aula
Divida a moçada em seis grupos. Distribua entre os alunos a reportagem "Paraíso dos iQuero", publicada em VEJA. Em seguida, peça que cada grupo escolha uma das áreas profissionais apresentadas no texto: Negócios e Finanças; Música; Moda; Medicina; Publicidade; Arquitetura e Engenharia.
Propor que cada grupo discuta os aplicativos voltados para a área que escolheram e preparem um texto dissertativo sobre o tema. Os alunos devem:
1. Demonstrar que os aplicativos foram desenvolvidos para suprir demandas de mercado e explicar quais foram essas demandas.
2. Refletir sobre o fato de que esses aplicativos, ao se tornar constantes, criam novas demandas sociais e modificam as ações cotidianas das pessoas, criando a necessidade de se recorrer cada vez mais a novos aparelhos.
Para finalizar, peça que os grupos apresentem suas redações e discuta coletivamente as opiniões da turma.
3ª aula
Feita a discussão, é hora de os próprios alunos desenvolverem propostas de aplicativos eletrônicos. Para tanto, retome os principais pontos das aulas anteriores. Em seguida, peça que se organizem nos grupos e proponha que cada um crie um projeto para redes sociais ou aparelhos celulares.
Explicar o passo a passo da atividade. Em primeiro lugar, os alunos devem discutir demandas que façam parte de seu dia a dia e que poderiam ser facilitadas por uma inovação tecnologia. (As escolhas podem estar relacionadas a ferramentas de pesquisa escolar, desenvolvimento de jogos eletrônicos, ferramentas para facilitar a paquera entre os jovens, programas que façam sugestões de livros etc). Identificada a área em que querem atuar, os grupos podem descrever como seria o aplicativo.
- Em que plataforma seria desenvolvido?
- Quais os objetivos?
- Quais funcionalidades apresentaria?
- Como iria funcionar?
- Como a inovação alteraria as relações entre seus usuários?
Dar um tempo na aula para que preparem as propostas. Caso seja necessário, os grupos podem terminar em casa. Explique que, na aula seguinte, cada um deve apresentar sua ideia aos colegas.
4ª aula
Reservar a quarta aula para a apresentação dos trabalhos. Explicar que cada grupo deve contar à turma sobre o aplicativo que desenvolveu, evidenciando como identificou a necessidade (ou possibilidade) e como este aplicativo pode vir a modificar as relações de seus usuários.
Avaliação
Nas duas primeiras aulas, analise o texto final e a pertinência dele à discussão em sala. Observe o envolvimento dos alunos na elaboração da redação do grupo. Discuta individualmente com aqueles grupos que tiverem dificuldades de realizar a redação. Na terceira aula, observe o envolvimento dos alunos na atividade. Dar apoio aos grupos que tiverem dificuldades. Na quarta aula, avaliar a apresentação dos grupos prestando atenção aos seguintes critérios:
- Adequação do aplicativo de cada grupo à atividade proposta;
- Encadeamento das ideias;
- Clareza dos argumentos;
- Factibilidade dos aplicativos;
- Envolvimento dos alunos no projeto;
- Criatividade e outros critérios que julgar mais adequados para a sua realidade em sala de aula.
2ª aula
Divida a moçada em seis grupos. Distribua entre os alunos a reportagem "Paraíso dos iQuero", publicada em VEJA. Em seguida, peça que cada grupo escolha uma das áreas profissionais apresentadas no texto: Negócios e Finanças; Música; Moda; Medicina; Publicidade; Arquitetura e Engenharia.
Propor que cada grupo discuta os aplicativos voltados para a área que escolheram e preparem um texto dissertativo sobre o tema. Os alunos devem:
1. Demonstrar que os aplicativos foram desenvolvidos para suprir demandas de mercado e explicar quais foram essas demandas.
2. Refletir sobre o fato de que esses aplicativos, ao se tornar constantes, criam novas demandas sociais e modificam as ações cotidianas das pessoas, criando a necessidade de se recorrer cada vez mais a novos aparelhos.
Para finalizar, peça que os grupos apresentem suas redações e discuta coletivamente as opiniões da turma.
3ª aula
Feita a discussão, é hora de os próprios alunos desenvolverem propostas de aplicativos eletrônicos. Para tanto, retome os principais pontos das aulas anteriores. Em seguida, peça que se organizem nos grupos e proponha que cada um crie um projeto para redes sociais ou aparelhos celulares.
Explicar o passo a passo da atividade. Em primeiro lugar, os alunos devem discutir demandas que façam parte de seu dia a dia e que poderiam ser facilitadas por uma inovação tecnologia. (As escolhas podem estar relacionadas a ferramentas de pesquisa escolar, desenvolvimento de jogos eletrônicos, ferramentas para facilitar a paquera entre os jovens, programas que façam sugestões de livros etc). Identificada a área em que querem atuar, os grupos podem descrever como seria o aplicativo.
- Em que plataforma seria desenvolvido?
- Quais os objetivos?
- Quais funcionalidades apresentaria?
- Como iria funcionar?
- Como a inovação alteraria as relações entre seus usuários?
Dar um tempo na aula para que preparem as propostas. Caso seja necessário, os grupos podem terminar em casa. Explique que, na aula seguinte, cada um deve apresentar sua ideia aos colegas.
4ª aula
Reservar a quarta aula para a apresentação dos trabalhos. Explicar que cada grupo deve contar à turma sobre o aplicativo que desenvolveu, evidenciando como identificou a necessidade (ou possibilidade) e como este aplicativo pode vir a modificar as relações de seus usuários.
Avaliação
Nas duas primeiras aulas, analise o texto final e a pertinência dele à discussão em sala. Observe o envolvimento dos alunos na elaboração da redação do grupo. Discuta individualmente com aqueles grupos que tiverem dificuldades de realizar a redação. Na terceira aula, observe o envolvimento dos alunos na atividade. Dar apoio aos grupos que tiverem dificuldades. Na quarta aula, avaliar a apresentação dos grupos prestando atenção aos seguintes critérios:
- Adequação do aplicativo de cada grupo à atividade proposta;
- Encadeamento das ideias;
- Clareza dos argumentos;
- Factibilidade dos aplicativos;
- Envolvimento dos alunos no projeto;
- Criatividade e outros critérios que julgar mais adequados para a sua realidade em sala de aula.
Fonte pesquisada: revistaescola.abril.com.br
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